CANCIÓN POR LA UNIDADE DE LATINO AMÉRICA. PABLO MILANÊS E CHICO BUARQUE

E quem garante que a História
É carroça abandonada
Numa beira de estrada
Ou numa estação inglória

A História é um carro alegre
Cheio de um povo contente
Que atropela indiferente
Todo aquele que a negue

É um trem riscando trilhos
Abrindo novos espaços
Acenando muitos braços
Balançando nossos filhos


quinta-feira, 19 de maio de 2011

Plano de aula: A participação brasileira na Segunda Guerra Mundial

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula
O posicionamento oficial do Brasil durante a Segunda Guerra Mundial,  a organização da FEB e da FAB e suas principais participações no conflito e a construção de uma memória acerca dos pracinhas brasileiros.
Duração das atividades
3 aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Para essa aula não serão necessários conhecimentos prévios.
Estratégias e recursos da aula

Imagem 1: Lula e Mahmoud Ahmadinejad  

Disponível em: http://esta-acontecendo.blogspot.com/2009_09_01_archive.html Acesso em: 10/10/10.   

Imagem 2: Lula e Barack Obama

Disponível em: http://ghiraldelli.wordpress.com/2010/01/07/lula-o-filho-da-politica/ Acesso em: 10/10/10.   

O governo Lula apresentou posicionamento diplomático aberto ao diálogo com líderes ligados ao capitalismo neoliberal, como Barack Obama e outros socialistas e fundamentalistas, como Hugo Chaves, Fidel Castro e Mahmoud Ahmadinejad. Este posição flexível da diplomacia brasileira provocou críticas por parte dos EUA, especialmente com relação a aproximação do Brasil com o Irã. Recentemente, o sítio WikiLeaks divulgou relatórios secretos onde ex-embaixador do Brasil Clifford Sobel teceu severas críticas ao posicionamento brasileiro. Diante disso, o professor deverá conduzir um debate sobre o posicionamento oficial da diplomacia brasileira e organizar um discussão sobre os benefícios ou malefícios dessa atitude flexível desta postura diplomática.
Disponível em: http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2010/12/06/wikileaks-para-eua-divisao-interna-levou-politica-externa-brasileira-desarticulada-923196860.asp Acesso em: 04/12/10.




Imagem 3: Hillary Clinton

Disponível em: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2010/05/governo-dos-estados-unidos-critica-diplomacia-brasileira-com-o-ira.html Acesso em: 04/12/10.
No início de 2010, a secretaria de Estado dos Estados Unidos Hillary Clinton criticou a aproximação do Brasil com o Irã e condenou a atitude de defesa do governo brasileiro no que se refere ao enriquecimento de urânio por parte da nação islâmica.  A crítica da senhora Clinton deve ser compreendida num aspecto mais amplo, na medida que o Brasil historicamente manteve uma posição de alinhamento aos interesses estadunidenses. Durante o governo Vargas (1930-1945) o Brasil manteve-se alinhado aos EUA mesmo após 1937 com a existência de um governo ditatorial.
Texto disponível em: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2010/05/governo-dos-estados-unidos-critica-diplomacia-brasileira-com-o-ira.html Acesso em: 04/12/10.

ATIVIDADE 1
Sendo assim, os alunos deverão direcionar sua atenção para o contexto da Segunda Guerra Mundial e executar a primeira atividade da aula.
Imagem 4: Getúlio Vargas e Franklin Delano Roosevelt

Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Darci_Vargas Acesso em: 04/12/10.
A imagem acima diz respeito ao contexto da Segunda Guerra Mundial, momento em que o Brasil se alinhava ideologicamente, política e financeiramente aos EUA. Com a noção de diplomacia e relações internacionais previamente discutidas em momentos anteiores, os alunos deverão escrever suas opiniões acerca da estratégia de aproximação com os EUA no contexto da Era Vargas e comparar com a realidade do governo Lula. Os educandos deverão relatar seu posicionamento: concorda ou não com esta postura diplomática flexível dos últimos oito anos e quais as razões para concordar ou discordar.  Em forma de texto colaborativo com o auxílio do Google Docs.
Como criar textos colaborativos utilizando o Google DocsTutorial elaborado pela professor Juliana Souza Dias.
Disponível em: http://docs.google.com/Doc?id=dcdf798z_12chsmbcdf&hl=pt_BR  Acesso em: 03/09/10.   

Imagem 4: O historiador Bóris Fausto


Disponível em: http://literaturaeafinidades.blogspot.com/2010/04/duas-vezes-favela-por-boris-fausto.html  Acesso em: 03/10/10  


Episódio do programa História do Brasil por Boris Fausto, exibido pela TV Escola sobre a Era Vargas
Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?id=862 Acesso em: 10/10/10

OBS: Os vídeos poderão ser exibidos com o auxílio da TV Multimídia, também conhecida como TV Pendrive.
Informações sobre a TV Multimídia. Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=32 Acesso em: 17/10/10.

ATIVIDADE 2
Após a exibição dos vídeos,  os alunos deverão se organizar em grupos de 5 ou 6 componentes para realizar uma pesquisa sobre os seguintes temas:

  1. Revolução de 1930 - antecedentes e principais características.
  2. Era Vargas (1930-1945) - as três fases e suas principais cararterísticas.
  3. Tratado de Washington - principais elementos, países envolvidos e contexto da assinatura.
  4. DIP - Departamento de Imprensa e Propaganda - como afetou a vida cultural brasileira, principalmente a questão da censura.
  5. FAB - Força Aérea Brasileira - como se organizou, símbolos, principais idealizadores e panorâma geral da participação na Segunda Guerra Mundial.
  6. FEB - Força Expedicionária Brasileira - como se organizou, símbolos, principais idealizadores e panorâma geral da participação na Segunda Guerra Mundial.

  • Passo a passo

  1. Organize as equipes através de sorteio.    
  2. Defina os temas para cada uma das equipes.    
  3. Converse com os alunos e determine coletivamente os objetivos de cada um dos temas a serem pesquisados.
  4. Se necessário, reserve o laboratório de informática para a pesquisa ou selecione algumas obras adequadas para a pesquisa na biblioteca da escola.
  5. Sugira sítios para a realização da pesquisa.

  • Sítios sugeridos para a realização da pesquisa:    

Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Era_Vargas Acesso em: 02/12/10 .  
Disponível em: http://www.suapesquisa.com/vargas/ Acesso em: 02/12/10 .     
Disponível em: http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/periodo_era_vargas.html Acesso em: 02/12/10 .  
Disponível em: http://www.universia.com.br/cultura+/materia.jsp?materia=2361 Acesso em: 02/12/10. 
Disponível em: http://www.infoescola.com/era-vargas/getulismo/ Acesso em: 02/12/10.
Disponível em: http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/clt.htm Acesso em: 02/12/10.
Disponível em: http://www.anvfeb.com.br/ Acesso em: 02/12/10.  
Disponível em: http://www.feb.web.pt/ Acesso em: 02/12/10.  
Disponível em: http://neh.no.sapo.pt/documentos/o_tratado_de_washington.htm Acesso em: 02/12/10. 
Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Departamento_de_Imprensa_e_Propaganda Acesso em: 02/12/10.  
Disponível em: http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/ult1702u56.jhtm Acesso em: 02/12/10.  
Disponível em: http://www.sentandoapua.com.br/portal/ Acesso em: 02/12/10.  
Disponível em: http://www.anvfeb.com.br/ Acesso em: 02/12/10.
Disponível em: http://www.revistaformasemeios.jex.com.br/museus/museu+do+expedicionario Acesso em: 02/12/10.
Disponível em: http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/brasil-na-segunda-guerra.jhtm Acesso em: 02/12/10.
Disponível em: http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/brasil-na-segunda-guerra-monte-castelo.jhtm Acesso em: 02/12/10.
Disponível em: http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/brasil-na-segunda-guerra-surge-a-feb.jhtm Acesso em: 02/12/10.
O resultados das pesquisas deverão ser expostos em forma de seminários temáticos. Cada grupo deverá fazer um pequeno resumo de sua pesquisa e distribuir para os colegas em forma de panfletos. Os panfletos poderão ser feitos em papel sulfite e não deverão ocupar mais que uma folha. Cada grupo poderá expor suas observações acerca do tema estudado no tempo máximo de 15 minutos. O professor deverá deixar que seus alunos sintam-se livres para utilizar cartazes, slides ou vídeos. Cabe ressaltar: a exposição de cada grupo deverá ser atentamente apreciada pelos demais colegas. Nesse sentido, cabe ao professor manter o respeito entre colegas exibidores e espectadores.
Finalizadas as exposições sobre os temas, o professor deverá organizar um jornal-mural para agrupar todos os temas pesquisados pela turma.

Imagem 5: exemplo de jornal-mural

Disponível em: http://www.construirnoticias.com.br/asp/materia.asp?id=504   Acesso em: 04/11/10.


Imagem 6: Museu do Expedicionário (Curitiba-Paraná)

Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/arquivos/Image/conteudos/imagens/2historia/2cacafab9.jpg Acesso em: 04/12/10.

Imagem 7: Museu do Expedicionário (Curitiba-Paraná)

Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/arquivos/Image/conteudos/imagens/2historia/2tanque4.jpg Acesso em: 04/12/10.

Imagem 8: Museu do Expedicionário (Curitiba-Paraná)

Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/arquivos/Image/conteudos/imagens/2historia/2canhao3.jpg Acesso em: 04/12/10.

Imagem 9: Museu do Expedicionário (Curitiba-Paraná)

Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/arquivos/Image/conteudos/imagens/2historia/5eqcomun.jpg Acesso em: 04/12/10.

Imagem 10: Museu do Expedicionário (Curitiba-Paraná)

Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/arquivos/Image/conteudos/imagens/2historia/5artfeb1.jpg Acesso em: 04/12/10.

Imagem 11: Museu do Expedicionário (Curitiba-Paraná)

Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/arquivos/Image/conteudos/imagens/2historia/3armas4.jpg Acesso em: 04/12/10.

ATIVIDADE 3
O professor exibirá as imagens acima e com o apoio dos textos abaixo mencionados os alunos formarão grupos de três ou quatro componentes e organizarão um vídeo-clip sobre a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial. Sobre a participação brasileira neste conflito os alunos deverão enfatizar a condição paradoxal da política externa brasileira:  vivia sob um regime autoritário (Estado Novo de Getúlio Vargas) mas se aliou ao exércitos dos países democráticos para combater os exércitos nazifascistas.
Cada imagem deverá ser contextualizada, ou seja, os alunos deverão descrever os objetos exibidos (avião, canhão, tanque, armamentos etc) e explicar seu uso durante a Segunda Guerra Mundial, especialmente identificar as grandes conquistas brasileiras. Os textos selecionados dizem respeito às memórias dos pracinhas brasilieros e servirão para recuperar a memória da participação brasileira na Seguna Guerra Mundial.
Caso a escola não disponibilize laboratório de informática para a produção do vídeo-clipe, os alunos poderão produzir um roteiro de uma peça de teatro e encenar para a turma.  O vídeo-clipe poderá ser editado com o auxílio do movie maker ou do software livre kino.
Sobre o movie maker:
O Windows Movie Maker é um software de edição de vídeos da Microsoft. Atualmente faz parte do conjunto de aplicativos Windows Live, chamado de Windows Live Movie Maker (apenas disponível para Windows Vista e 7).
Disponível para download: http://www.baixaki.com.br/download/windows-live-movie-maker.htm           
Sobre o kino:   
O kino é um programa livre para edição de vídeo não-linear voltado para captura de vídeo via placa IEEE-1394, manipulação básica, reprodução e exportação de arquivos de vídeo e áudio em vários formatos: Raw DV, DV AVI, still frames, WAV, MP3, Ogg Vorbis, MPEG, DivX, entre outros. Considerado um programa estável, a simplicidade deste software é sua principal característica.
Disponível para download: http://www.baixaki.com.br/download/kino.htm       


  • Textos selecionados

Disponível em: http://www.anvfeb.com.br/fatos_e_depoimentos.htm Acesso em: 05/12/10.
Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/historia/fundamentos/como-foi-participacao-brasil-segunda-guerra-mundial-495726.shtml Acesso em: 05/12/10.
Disponível em: http://www.cesjf.br/cesjf/revistas/cesrevista/edicoes/2009/HIST2009_a_cobra_fumou.pdf Acesso em: 05/12/10.
Disponível em: http://memoriasdasegundaguerramundial.blogspot.com/2007/07/histria-da-feb-cartes-do-sabo-eucalol.html  Acesso em: 05/12/10.
Disponível em: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2010/11/12/interna_diversao_arte,222841/depoimentos-de-pracinhas-na-2-guerra-desmistificam-atuacao-de-brasileiros.shtml  Acesso em: 05/12/10.

REFERÊNCIAS
ALVES, Vagner Camilo. O Brasil e a Segunda Guerra Mundial: historia de um envolvimento forçado. São Paulo: Loyola, 2002.
BURKE, Peter. A escrita da história: novas perspectivas. UNESP: São Paulo, 2001.
FAUSTO, Bóris. Getulio Vargas : o poder e o sorriso. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
FERRAZ, Francisco C. Brasileiros e a Segunda Guerra Mundial. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005
FONSECA, Selva Guimarães. Didática e prática de ensino de história: experiências, reflexões e aprendizados. São Paulo: Papirus, 2005.
LE GOFF, Jacques Le Goff. História e memória. São Paulo: UNICAMP, 2000.
OLIVEIRA, Dennison. Os soldados alemães durante a Segunda Guerra Mundial. Curitiba: Juruá Editora, 2008.
TOTA, Antonio P. O Imperialismo Sedutor: a americanização do Brasil na época da Segunda Guerra Mundial. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.

Recursos Educacionais
Nome Tipo
A Era Vargas Vídeo
Recursos Complementares
Senta a Pua! Documentário. 112 min, 2000. Direção: Erik de Castro.
No dia 6 de outubro de 1944, os integrantes do 1º Grupo de Aviação de Caça do Brasil desembarcaram no porto de Livorno, na Itália, para participar da 2ª Guerra Mundial, integrando o 350º Fighter Squadron. Faziam parte do grupo 466 pessoas: 49 pilotos e 417 homens de apoio. A saga do 1º Grupo contada por seus próprios pilotos, veteranos do mais importante conflito bélico deste século, cujas ações foram de fundamental relevância para a garantia da vitória aliada na Europa.
Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/senta-a-pua/ Acesso em: 03/12/10.
Brasil e a Segunda Guerra Mundial Programa Scientia da UFPR TV, gravado no Museu do Expedicionário na cidade de Curitiba no Paraná. Exibido em 30/09/2008 com a participação do Prof º Dr º  Dennison de Oliveira do Departamento de História da UFPR falando sobre o Brasil na conjuntura da Segunda Guerra Mundial e seus dois livros sobre o período: "Os soldados alemães de Vargas" e "Os soldados brasileiros de Hitler".
Palavras-chave: Segunda Guerra Mundial, Brasil, Era Vargas, nazifascismo, EUA, Museu do Expedicionário.
Parte I - Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/singlefile.php?id=16585 Acesso em: 03/12/10.  
Parte II - Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/singlefile.php?id=16586 Acesso em: 03/12/10.  
Parte III - Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/singlefile.php?id=16587 Acesso em: 03/12/10.  
Parte IV - Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/singlefile.php?id=16588 Acesso em: 03/12/10. 
Parte V - Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/singlefile.php?id=16589 Acesso em: 03/12/10.  
Parte VI - Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/singlefile.php?id=16590 Acesso em: 03/12/10. 
Avaliação
O professor deverá apresentar e discutir com a turma os critérios de avaliação. Cada conceito deve ser explicitado e aprovado pelo grupo de alunos.
 Para auxiliar na avaliação, sugerimos alguns critérios:    
  1. participação durante as discussões;
  2. comprometimento com o grupo;
  3. argumentação durante o debate;
  4. respeito a opinião dos colegas;    
  5. empenho para concluir as atividades;
  6. domínio do tema

imagem do usuário vanessa maria rodrigues viacava
CURITIBA - PR NTE - CURITIBA - (CETEPAR)

Plano de aula: Revolução Russa e o socialismo

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula
O contexto da Revolução Russa, as modificações impostas pelo governo Bolchevique após 1917 e estabelecer uma comparação entre a realidade capitalista e socialista.
Duração das atividades
3 aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Para essa aula não serão necessários conhecimentos prévios.
Estratégias e recursos da aula

Imagem 1: Desigualdade Social
Disponível em: http://wacandido.blogspot.com/2010/10/desigualdade-social-no-brasil.html Acesso em: 07/12/10.
A desigualdade social representada na imagem acima demonstra a gritante diferença de qualidade de vida experimentada por pobres e ricos. Enquanto pouquíssimos concentram muitos recursos financeiros a grande parte da população brasileira das grandes cidades vive com extrema dificuldade em condições precárias. Nesse sentido, cabe ressaltar que o Brasil possui a terceira pior distribuição de renda do mundo. 

  • O que significa distribuição de renda?

  • Como podemos determinar qualidade de vida?

Com essas provocações, o professor deverá instigar um debate com os alunos. E para fornecer subsídios para tal discussão sugerimos que os alunos leiam os textos abaixo em duplas antes de iniciar o debate sobre desigualdade social e distribuição de renda.
Disponível em: http://outrapolitica.wordpress.com/2010/07/25/brasil-tem-terceira-pior-distribuicao-de-renda-do-mundo/ Acesso em: 12/12/10.
Disponível em: http://www.sfiec.org.br/publicacoes/licoes_prog_desenv_br/desigualdade_social-texto.htm Acesso em: 12/12/10.
Disponível em: http://www.tribunadaimprensa.com.br/?p=10284   Acesso em: 12/12/10.
Disponível em: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2010/07/relatorio-diz-que-desigualdade-no-brasil-e-uma-das-maiores-do-mundo.html   Acesso em: 12/12/10.

ATIVIDADE 1
Após a leitura dos textos sugeridos, o professor deverá iniciar o debate com as duas provocações sugeridas anteriormente e encaminhar a discussão para a noção do consumo associado ao sistema capitalista de produção. No Brasil, como na maioria dos países do mundo, as pessoas são classificadas pela sua condição sócio-econômica em função de sua renda. De acordo com a renda, os sujeitos são delimitados em classes sociais.
A noção de classe social se originou concomitantemente ao capitalismo e quanto mais elevada a classe social de um indivíduo, maior seu poder de consumo. 
Mas afinal, como seria viver numa sociedade onde todas as pessoas tivessem a mesma renda e as mesmas condições de acesso a saúde, educação, lazer e cultura?

Após o debate inicial, o professor deverá exibir o documentário sobre as classes sociais.

Classes Sociais
Programa da série ECCE HOMO, que aborda as múltiplas faces do ser humano. Neste episódio, fala sobre as diferentes classes sociais na história, da atual conjuntura da sociedade capitalista, das idéias marxistas, da luta de classes e da revolução comunista. Também aborda o desemprego, a exclusão e os problemas sociais atuais. Palavras-chave: sociedade, organização social, classe social, instituições, relações de poder, desigualdades sociais, luta de classes.
Parte I - Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/singlefile.php?id=17143 Acesso em: 05/12/10.
Parte II - Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/singlefile.php?id=17142 Acesso em: 05/12/10.
Para apresentar o resultado dos debates, os alunos poderão organizar um blog para registrar suas conclusões ou elaborar cartazes.

Imagem 2: Blogger
Disponível em: http://www.acessasp.sp.gov.br/cadernos/caderno_05_03_p2.php Acesso em: 07/12/10.
Blogger – como criar?
Tutorial elaborado pela professor Juliana Souza Dias. Disponível em:  http://www.sitedaescola.com/aulas_inovadoras/ju/tutorial%20blog.pdf  Acesso em: 04/09/10.  



Imagem 3: Charge sobre a divisão do mundo entre o capitalismo e o socialismo
Disponível em: http://entremuitaseoutras.blogspot.com/2010/09/capitalismo-vs-socialismo.html Acesso em: 06/12/10.

ATIVIDADE 2

Os alunos formarão grupos de três ou quatro componentes para realizar uma pesquisa sobre o sistema capitalista de produção. A pesquisa deve contemplar os seguintes elementos:
1. definição do conceito pesquisado.
2. contexto histórico: onde ? quando?  por que?
3. principais características e curiosidades sobre o tema.

Para a realização da pesquisa, sugerimos o seguinte procedimento:  

  • Temas a serem pesquisados :
  1. Transição do feudalismo para o capitalismo.
  2. Capitalismo comercial  e o mercantilismo.
  3. Capitalismo industrial. Adam Smith e o Liberalismo econômico.
  4. Crise do capitalismo: o crash da Bolsa de Valores de Nova York.
  5. John Maynard Keynes e o "Welfare State" 

  • Passo a passo:        
  1. Organize as equipes através de sorteio.       
  2. Defina os temas para cada uma das equipes.        
  3. Converse com os alunos e determine coletivamente os objetivos de cada um dos temas a serem pesquisados.   
  4. Se necessário, reserve o laboratório de informática para a pesquisa ou selecione algumas obras adequadas para a pesquisa na biblioteca da escola.   
  5. Sugira sítios para a realização da pesquisa.

  • Sítios sugeridos para a realização da pesquisa:
Disponível em: http://orbita.starmedia.com/achouhp/geografia/capitali.htm Acesso em: 07/12/10.

Disponível em: http://www.ocapitalista.com/2008/03/capitalismo-em-crise.html 
Acesso em: 07/12/10.

Disponível em: http://educacao.uol.com.br/historia/ult1690u13.jhtm Acesso em: 07/12/10.

Disponível em: http://www.suapesquisa.com/capitalismo/ Acesso em: 07/12/10.

Disponível em: http://educacao.uol.com.br/historia/ult1690u12.jhtm Acesso em: 07/12/10.

Disponível em: http://www.infoescola.com/historia/crise-de-1929-grande-depressao/ Acesso em: 07/12/10.

Disponível em: http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=31 Acesso em: 07/12/10.

Disponível em: http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u337.jhtm Acesso em: 07/12/10.

Disponível em: http://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/liberalismo-economico.htm Acesso em: 07/12/10.

Disponível em: http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_554.html Acesso em: 07/12/10.

Disponível em: http://www.economiabr.net/teoria_escolas/teoria_keynesiana.html Acesso em: 07/12/10.

Disponível em: http://educacao.uol.com.br/historia/crise-1929-grande-depressao.jhtm Acesso em: 07/12/10.

Disponível em: http://www.colegioweb.com.br/geografia/a-globalizacao-mundializacao-do-capitalismo.html Acesso em: 07/12/10. 

Disponível em: http://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/transicao-feudalismo-para-capitalismo.htm Acesso em: 07/12/10.
Cada equipe deverá apresentar sua pesquisa em forma de seminário. Cada equipe poderá elaborar cartazes, usar o quadro-negro ou vídeos. Enquanto um grupo apresenta sua pesquisa os colegas deverão tomar nota sobre os assuntos abordado. Cada apresentação não deverá ultrapassar dez minutos. Depois desse momento, as anotações elaboradas durante os seminários serão digitadas para um arquivo digital google docs para a organização de um texto coletivo.
O professor solicitará aos grupos  façam a contribuição de pelo três temas: o pesquisado pelo seu grupo e outros dois observados em seminário.
Como criar textos colaborativos utilizando o Google DocsTutorial elaborado pela professor Juliana Souza Dias.
Disponível em: http://docs.google.com/Doc?id=dcdf798z_12chsmbcdf&hl=pt_BR Acesso em: 03/09/10   

Imagem 4: Revolução Russa
Disponível em: http://historiarussa1.blogspot.com/ Acesso em: 06/12/10.
Para aproximar os alunos dos eventos relacionados a Revolução Russa e ao conceito de socialismo, o professor exibirá os dois vídeos abaixo mencionados.

Revolução Russa: imagens e sons
Palavras-chave: relações de produção, relações de trabalho, relações de poder, relações culturais, comunismo, socialismo, luta revolucionária, solidariedade, capitalismo, burguesia, exploração, URSS.
Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/singlefile.php?id=9362 Acesso em: 05/12/10.

Imagem 5: Navegantes - socialismo
Disponível em: http://cafehistoria.ning.com/video/video/listTagged?tag=Socialismo Acesso em: 05/12/10.



Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?id=9116   Acesso em: 05/12/10.
OBS: Os vídeos poderão ser exibidos com o auxílio da TV Multimídia, também conhecida como TV Pendrive.
Informações sobre a TV Multimídia. Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=32 Acesso em: 17/10/10. 

ATIVIDADE 3
Os alunos formarão grupos  de três  ou quatro componentes para realizar uma pesquisa sobre o sistema capitalista de produção. Para aproximar os alunos dos temas mencionados, o professor encaminhará seus alunos para o laboratório de informática para a atividade com infográfico.

Imagem 6: Infográfico sobre a formação e queda da URSS
Infográfico disponível em: http://www.aticaeducacional.com.br/htdocs/Especiais/URSS/index.htm Acesso em 12/12/10.
Com os resultados das atividades propostas no infográfico anotadas nos cadernos de cada estudantes, eles realização uma pesquisa sobre os seguintes assuntos para ampliar seus conhecimentos:

  1. Antecedentes da Revolução Russa - situação econômica, política e social.
  2. Bolcheviques e Mencheviques - principais características desses grupos, como surgiram e como se relacionavam.
  3. Karl Marx e Friedrich Engels - explicar suas principais contribuições para a formulação do socialismo científico.
  4. Lênin e Stálin - convivência e divergências.
  5. Saint Simon e Charles Fourier: o socialismo utópico.
  6. Diferença entre socialismo e comunismo.
  7. Experiências socialistas: Cuba e China

  • Passo a passo:         

  1. Organize as equipes através de sorteio. 
  2. Defina os temas para cada uma das equipes.         
  3. Converse com os alunos e determine coletivamente os objetivos de cada um dos temas a serem pesquisados.    
  4. Se necessário, reserve o laboratório de informática para a pesquisa ou selecione algumas obras adequadas para a pesquisa na biblioteca da escola.   
  5.  Sugira sítios para a realização da pesquisa.

  • Sítios sugeridos para a realização da pesquisa:

Disponível em: http://educacao.uol.com.br/historia/ult1704u80.jhtm Acesso em: 06/12/10.

Disponível em: http://educacao.uol.com.br/historia/ult1690u11.jhtm Acesso em: 06/12/10.

Disponível em: http://educacao.uol.com.br/sociologia/ult4264u44.jhtm Acesso em: 06/12/10.

Disponível em: http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u486.jhtm Acesso em: 06/12/10.

Disponível em: http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u149.jhtm Acesso em: 06/12/10.

Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Socialismo_ut%C3%B3pico Acesso em: 06/12/10.

Disponível em: http://www.mundoeducacao.com.br/historiageral/revolucao-russagoverno-stalin.htm Acesso em: 06/12/10.

Disponível em: http://www.brasilescola.com/sociologia/conceitos-marxismo.htm Acesso em: 06/12/10.

Disponível em: http://historiarussa1.blogspot.com/ Acesso em: 06/12/10.

Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Rep%C3%BAblica_Popular_da_China Acesso em: 06/12/10.

  • Os resultados das pequisas deverão ser expostos em forma de jornal-mural.

Imagem 7: exemplo de jornal-mural
Disponível em: http://www.construirnoticias.com.br/asp/materia.asp?id=504 Acesso em: 04/11/10.  




Vivemos numa sociedade que valoriza as pessoas pelos bens que adquirem. na realidade do capitalismo, possuir determinados bens é uma demonstração de sucesso, na medida que numa sociedade de classes desiguais, nem todos podem tê-los. Diante do aumento populacional e uma conduta consumista voltada ao desperdício, o meio ambiente sofre a consequência imediata, que está associada ao esgotamento de recursos não renováveis.
Os alunos deverão organizar uma feira da cidadania para promover o consumo sustentável. Para organizar o evento, o professor de História poderá pedir a colaboração dos professores de Geografia e Sociologia e Biologia.
Caso a escola possua laboratório de informática, os alunos poderão utilizar esse espaço para solicitar que os convidados respondam o questionário abaixo e utilizem os simuladores sobre o consumismo. Os professores poderão solicitar a presença dos pais dos alunos e da comunidade em geral. Por fim, sugerimos que os alunos tirarem fotos e/ou filmem o evento para a posterior publicação dos resultados dessa experiência num Blog.
Blogger – como criar?
Tutorial elaborado pela professor Juliana Souza Dias.
Disponível em: http://www.sitedaescola.com/aulas_inovadoras/ju/tutorial%20blog.pdf  Acesso em: 04/09/10   

Teste seus hábitos de consumo:
  1. Evito deixar lâmpadas acesas em ambientes desocupados.  A) Sempre B) Às vezes  C) Raramente ou D) nunca
  2. Fecho a torneira enquanto escovo os dentes.  A) Sempre  B) Às vezes  C) Raramente ou D) nunca 
  3. Desligo aparelhos eletrônicos quando não estou usando. A) Sempre B) Às vezes C)Raramente ou D) nunca
  4. Costumo planejar as compras de alimentos. A) Sempre  B) Às vezes  C) Raramente ou D) nunca
  5. Costumo pedir nota fiscal quando faço compras. A) Sempre B) Às vezes  C)Raramente ou D) nunca.
  6. Costumo planejar compra de roupas. A) Sempre  B) Às vezes  C) Raramente ou D) nunca.
  7. Costumo utilizar o verso de folhas de papel já utilizadas . A) Sempre  B)Às vezes   C)Raramente ou D) nunca
  8. Costumo ler o rótulo atentamente antes de decidir uma compra. A) Sempre  B)Às vezes   C)Raramente ou D) nunca
  9. A família separa o lixo para reciclagem (lata, papel, vidro, PET, garrafas). A) Sempre  B)Às vezes   C)Raramente ou D) nunca
  10.  Espero os alimentos esfriarem antes de guardar na geladeira. A) Sempre  B)Às vezes   C)Raramente ou D) nunca
  11. Comprei produtos feitos com material reciclado nos últimos 6 meses. A) Sim  B) Não  C) Não sei
  12. Comprei produtos orgânicos nos últimos 6 meses (por exemplo: alimentos sem agrotóxicos, carne sem hormônios ou antibióticos).  A) Sim  B) Não  C) Não sei
  13. Procuro passar ao maior número possível de pessoas as informações que aprendo sobre empresas e produtos.  A) Sim  B) Não C) Não sei

Armadilhas de Supermercado
Disponível em: http://www.proteste.org.br/interactive/flash/2007/setembro/supermarket.swf Acesso em: 05/12/10.

Boas Práticas Ambientais
Disponível em: http://internet.boticario.com.br/Internet/staticFiles/Fundacao/EMKT_diversos/animacao_dia_meio_ambiente/boticario.htm Acesso em: 05/12/10.
Pro teste jovem - Consumo Sustentável

Disponível em: http://www.proteste.org.br/interactive/flash/pt_jovem/index_intro.htm   Acesso em: 05/12/10.

REFERÊNCIAS

ENGELS, Friedrich. Do Socialismo utópico ao socialismo científico. São Paulo: Sundermann, 2001.
HOBSBAWM, Eric J. A Era dos extremos: O breve século XX. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
SADER, Emir. Cuba: Um Socialismo em Construçao,  Petrópolis: Vozes, 2001.
TEMAS ATUAIS: Consumismo. Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/temasatuais/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=178 Acesso em: 06/12/10.
Recursos Educacionais
Nome Tipo
Navegantes: idéias do século XIX - socialismo Vídeo
Recursos Complementares
Revolução
Programa da série ECCE HOMO que aborda as múltiplas faces do ser humano. Neste episódio, analisa os conceitos de revolução e suas características no decorrer da história.
Palavras chave: revolução, sociedade, liberdade, poder, Estado, política, cultura.
Parte I - Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/singlefile.php?id=17140 Acesso em: 05/12/10.
Parte II - Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br/tvpendrive/modules/debaser/singlefile.php?id=17139 Acesso em: 05/12/10.
Avaliação
O professor deverá apresentar e discutir com a turma os critérios de avaliação. Cada conceito deve ser explicitado e aprovado pelo grupo de alunos.
Para auxiliar na avaliação, sugerimos alguns critérios:   
  1. participação durante as discussões;
  2. comprometimento com o grupo;   
  3. respeito a opinião dos colegas;      
  4. empenho para concluir as atividades;     
  5. domínio do tema. 
imagem do usuário vanessa maria rodrigues viacava
CURITIBA - PR NTE - CURITIBA - (CETEPAR)

Plano de aulo: Ciclo do ouro - Tiradentes: o mártir da República

Autor e Co-autor(es)

imagem do usuário vanessa maria rodrigues viacava
CURITIBA - PR NTE - CURITIBA - (CETEPAR)
Eziquiel Menta

Estrutura Curricular

Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Ensino Médio História Poder
Ensino Fundamental Final História Nações, povos, lutas, guerras e revoluções
Ensino Fundamental Final História Cidadania e cultura no mundo contemporâneo
Ensino Médio História Cultura
Ensino Médio História Memória

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula
Os alunos poderão compreender e analisar a organização do movimento denominado Inconfidência Mineira, identificar os ideais defendidos pelos inconfidentes e problematizar a figura do líder do movimento.
Duração das atividades
3 aulas de 50 minutos
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Os alunos deverão conhecer os seguintes conteúdos: Iluminismo, Revolução Francesa e Independência dos EUA.
Estratégias e recursos da aula

Imagem 1
Disponível em: http://alanpatrick20.wordpress.com/page/2/ Acesso em: 03/11/10 

Imagem 2
Disponível em: http://meumestreinterior.blogspot.com/2009/10/suastica.html Acesso em: 03/11/10 
Para iniciar uma discussão sobre a noção de símbolo e construção de significados, o professor exibirá as imagens 1 e 2. Ambas as figuras representam suásticas e, embora se definam com o mesmo nome, possuem significados distintos. A imagem 1 consiste na suástica nazista, um símbolo que denota violência, preconceito e intolerância. A imagem 2 corresponde ao símbolo sagrado para determinadas religiões do extremo oriente.

A exibição das imagens suscitará uma discussão sobre a concepção de símbolo e como são definidos e, por vezes, ressignificados.  
ATIVIDADE 1
Para determinar o significado dos símbolos previamente exibidos, o professor organizará a turma em pequenos grupos de três a quatro componentes a fim de organizar uma pesquisa sobre os símbolos do Brasil. A pesquisa terá como propósito a organização de uma feira cultural a ser exibida para toda a escola.
Como exemplos de tais símbolos sugere-se:
  1. O hino nacional.
  2. A bandeira nacional.
  3. O futebol.
  4. O samba
  5. A feijoada.
  6. Brasília.
  7. Rio de Janeiro.
  8. Carmem Miranda.


A feira cultural poderá envolver professores de outras disciplinas, especialmente os professores de arte, língua portuguesa e sociologia. Os alunos poderão divulgar a feira através de cartazes espalhados pela escola e através da distribuição de panfletos convidando os colegas a comparecer na exibição de seus temas.

Imagem 3

Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br//tvpendrive/arquivos/File/imagens/2010/historia/agosto/tiradentescondenacao.jpg Acesso em: 03/11/10 


Imagem 4

Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br//tvpendrive/arquivos/File/imagens/2010/historia/agosto/tiradentes_americo.jpg Acesso em: 03/11/10 


Imagem 5


Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br//tvpendrive/arquivos/File/imagens/2010/historia/agosto/tiradentes_alferes.jpg Acesso em: 03/11/10 

ATIVIDADE 2

A imagem de Tiradentes como um mártir da República foi criada pelos republicanos que precisamos de um herói para reforçar suas convicções. Conforme a tese do historiador José Murilo de Carvalho,  a escolha de Tiradentes como símbolo da República se deu a partir de uma proposta de ressignificação da imagem do revolucionário mineiros, os defensores do republicanismo.
O professor exibirá as imagens 3, 4 e 5 os alunos deverão responder as seguintes questões (as respostas deverão ser registradas no caderno).
  1. Qual personagem foi retratado nas imagens acima?
  2. As pinturas foram fieis às características de Tiradentes? Justifique.
  3. Enquanto obras de arte, qual o compromisso do artista em representar a realidade?
  4. Reflita: Por que uma imagem pode produzir significado?

Depois de feitas estas primeiras observações, os alunos formarão grupos de 4 ou 5 componentes a fim de realizar um debate sobre as duas definições de Joaquim José da Silva Xavier: a de mártir da República, o Tiradentes que morreu por uma causa, e a imagem de um simples alferes revolucionário que não desejava o fim da escravidão e lutava pela independência para combatente os impostos cobrados sobre o ouro de Minas Gerais.
Metade dos grupos buscará elementos que valorizem a ideia de herói da pátria; enquanto os outros grupos buscarão argumentos que rebatem esta concepção. Os pequenos grupos se juntarão em dois grandes grupos para a realização de um tribunal, onde cada grande grupo poderá eleger seus advogados.
Para ilustrar os argumentos sobre as posições contrárias, os alunos poderão realizar encenações e mostrar evidências  (fotos, vídeos e textos) sobre a Inconfidência Mineira.
Neste tribunal, o professor assumirá o papel de juíz e convidará outros professores ou alunos de outras turmas para exercerem o papel de jurados, ao total, deverão ser 12 pessoas.
O tribunal deverá seguir a seguinte ordem: o professor apresentará as posições de cada grupo e eles terão 15 minutos para a explanação. Depois disso, os alunos advogados (de defesa e de acusação) poderão chamar duas testemunhas para depor, sendo disponibilizados 5 minutos para cada testemunha.
Ao final da aula, os jurados deixarão o tribunal fictício para elaborar um veredicto que será lido pelo juiz depois desse intervalo.
Os alunos poderão filmar esse tribunal e tirar fotos para expor na semana cultural da escola em forma de arquivo digital editado no software movie maker ou kino.
Sobre o movie maker:
O Windows Movie Maker é um software de edição de vídeos da Microsoft. Atualmente faz parte do conjunto de aplicativos Windows Live, chamado de Windows Live Movie Maker (apenas disponível para Windows Vista e 7).
Disponível para download: http://www.baixaki.com.br/download/windows-live-movie-maker.htm       
Sobre o kino:
O kino é um programa livre para edição de vídeo não-linear voltado para captura de vídeo via placa IEEE-1394 (também conhecida como FireWire ou i.Link), manipulação básica, reprodução e exportação de arquivos de vídeo e áudio em vários formatos: Raw DV, DV AVI, still frames, WAV, MP3, Ogg Vorbis, MPEG, DivX, entre outros. Considerado um programa estável, a simplicidade deste software é sua principal característica.
Disponível para download: http://www.baixaki.com.br/download/kino.htm    


Sítios sugeridos para a realização da pesquisa:
Disponível em:  http://www.satc.edu.br/satc/fotos/o_mito_do_tiradentes.pdf Acesso em: 03/11/10 
Disponível em:  http://historia.abril.com.br/gente/joaquim-jose-tiradentes-539853.shtml Acesso em: 03/11/10 
Disponível em:  http://relacoesdiplomaticas.wordpress.com/2010/01/17/resenha-do-livro-a-formacao-das-almas-de-jose-murilo-de-carvalho/ Acesso em: 03/11/10 
Disponível em:  http://www.historiaegenealogia.com/2010/04/o-professor-jose-murilo-de-carvalho.html Acesso em: 03/11/10 
Disponível em:  http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/antiteses/article/viewFile/1946/2194 Acesso em: 03/11/10 
Disponível em:  http://visaoglobal.org/2008/04/24/a-construo-de-um-mito-afinal-quem-foi-o-tiradentes/ Acesso em: 03/11/10 
Disponível em:  http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/ult1689u9.jhtm Acesso em: 03/11/10 

Imagem 6: Mão Molenga Teatro de Bonecos

Disponível em: http://www.fundaj.gov.br/video/colonia.html Acesso em: 03/11/10 
Segredos da inconfidência 

Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?id=1278 Acesso em: 03/11/10 
Episódio do Brasil 500 anos: o Brasil-Colônia na TV, exibido pela TV Escola. Trata da Inconfidência Mineira, ocorrida na então capitania brasileira de Minas Gerais.


Tiradentes [Construtores do Brasil] 

Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnica.html?id=28865 Acesso em: 03/11/10 
A série "Construtores do Brasil", produzida pela TV Câmara, mostra a biografia de 25 personalidades que tiveram papel importante na formação política, histórica e geográfica do país. Nesse episódio, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Foi um dentista, tropeiro, minerador, comerciante, militar e ativista político que atuou no Brasil colonial, mais especificamente nas capitanias de Minas Gerais e Rio de Janeiro. No Brasil, é reconhecido como mártir da Inconfidência Mineira, patrono cívico do Brasil. O dia de sua execução, 21 de abril, é feriado nacional.
Palavras-chave: relações culturais, relações de poder, mineração, inconfidência mineira, pacto colonial.


ATIVIDADE 3
O professor exibirá os dois vídeos sobre a Inconfidência Mineira e, enquanto assistem os vídeos, os estudantes deverão observar o roteiro elaborado pelo professor.
Para acompanhar a exibição dos vídeos acima, os alunos deverão responder as seguintes questões em seus cadernos:
  1. Onde aconteceu a inconfidência mineira?
  2. Quais eram as reivindicações dos inconfidentes?
  3. Como foram punidos os revolucionários?
  4. Por que dia 21 de abril comemoramos o dia de Tiradentes?

Para concluir as questões propostas nesta aula, os alunos retomarão as conclusões realizadas durante a atividade 2 e realizarão uma exposição em forma de jornal mural sobre o símbolo Tiradentes. Nesse momento, os alunos deverão considerar este personagem não como verdadeiro ou falso, apenas como um mito forjado num contexto onde havia (ou pelo menos se imaginava que havia) a necessidade de produzir um símbolo máximo do republicanismo.

Imagem 7: exemplo de jornal mural

Disponível em: http://www.construirnoticias.com.br/asp/materia.asp?id=504 Acesso em: 04/11/10     
REFERÊNCIAS
BALLAROTTI, Carlos R.  A Construção do mito de Tiradentes:de mártir republicano a herói cívico na atualidade.
Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/antiteses/article/viewFile/1946/2194 Acesso em: 03/11/10 
CARVALHO, José M. de. A formação das almas: o imaginário da República no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
CHIAVENATO, Julio J. Inconfidência mineira: as várias faces. São Paulo: Contexto, 1992.
FAUSTO, Bóris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 2008.
Recursos Educacionais
Nome Tipo
Segredos da inconfidência Vídeo
Tiradentes [Construtores do Brasil] Vídeo
Recursos Complementares
Filmes
Os Inconfidentes. Brasil, 1972.  Direção: Joaquim Pedro de Andrade.
Tiradentes. Brasil, 1998. Direção: Oswaldo Caldeira..
Avaliação
O professor deverá apresentar e discutir com a turma os critérios de avaliação. Cada conceito deve ser explicitado e aprovado pelo grupo de alunos.  Para auxiliar na avaliação sugerimos alguns critérios:       
  1. participação durante as discussões;     
  2. comprometimento com o grupo;     
  3. argumentação durante o debate;     
  4. respeito a opinião dos colegas;   
  5. empenho para concluir as atividades;   
  6. domínio do tema.

Plano de aula: Ciclo do ouro - Inconfidência Mineira

História do Brasil

ReproduçãoDa Página 3 Pedagogia & Comunicação

Objetivos

1) Conhecer os principais atores da Inconfidência Mineira;
2) Reconhecer o principal jogo de forças na Inconfidência Mineira: o conflito de interesses entre a Colônia e a Coroa Portuguesa.

Comentário

O tópico Inconfidência Mineira deve estar contextualizado dentro de um estudo mais abrangente sobre o período colonial. De acordo com a maturidade dos alunos, a abordagem do tema será mais ou menos complexa.

Material

O texto Inconfidência Mineira pode servir de base para o trabalho em sala de aula.

Estratégias

1) Agendar com antecedência uma pesquisa sobre a Inconfidência Mineira e a leitura prévia dos textos indicados;
2) Dividir a sala entre representantes da Coroa e os representantes da Colônia. Os alunos podem se revezar nesses papéis;
3) Promover um debate entre os representantes de cada parte, tornando visíveis as tensões políticas, ideológicas e sociais que deram origem ao episódio da Inconfidência.

Atividades

1) (Opcional) Confecção da bandeira da Inconfidência e colocação da bandeira na frente da classe;
2) Debate entre representantes da Coroa e dos Inconfidentes;
3) Criação na lousa de uma linha do tempo, com os principais acontecimentos da Inconfidência Mineira.

Sugestões e dicas

A atividade na sala de aula pode ser ampliada e transformar-se numa atividade extraclasse. Pode ser encenada uma peça com alunos no papel de inconfidentes e de outros personagens desse período histórico.

Plano de aula: Ciclo do ouro - Guerra dos Emboabas

História do Brasil

Benedito Calixto - detalheÉrica Alves da Silva*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação

Introdução

Trabalhar com os alunos as razões que causaram a Guerra dos Emboabas permite refletir sobre as relações entre as diferentes regiões do Brasil durante o século 18. Além disso, eles poderão conhecer outras razões para a abertura de novas frentes de colonização, o que possibilitou a exploração de áreas distantes do território paulista.

Objetivos

1. Conhecer o fato histórico denominado Guerra dos Emboabas.

2. Identificar diferentes fatores que levaram à exploração de outros territórios do Brasil.

Estratégias

1. Leve à sala de aula diversos textos sobre a Guerra dos Emboabas. Distribua para os alunos, a fim de que eles façam uma leitura individual.

2. Terminada a leitura, peça que um dos alunos comece a contar o que leu. Depois de o aluno ter iniciado sua narração, peça que ele pare e mostre à turma uma pequena bolinha, que você jogará para o aluno que deve continuar a narrar a história. Dando seqüência ao exercício, obedecendo ao seu sinal este aluno deve jogar a "bolinha" para outro colega, e assim por diante. Para esta atividade é importante que os alunos tenham recebido textos diferentes. Depois de terminada esta etapa, pergunte aos alunos quais as diferenças entre as narrações. Elas se mostraram complementares? Em que sentido?

3. Desenvolva, com o auxílio da classe, um mapa conceitual sobre a Guerra dos Emboabas. Relacione todos os aspectos levantados durante a narração e monte o mapa, complementado com as informações que, de acordo com sua opinião, possam contextualizar melhor os fatos.

Atividade

1. Peça que os alunos criem pequenas notícias de jornal referentes à Guerra dos Emboabas. Talvez eles levem algumas aulas para organizar o material. Oriente esse processo, corrigindo as informações, se necessário. Terminada a redação, eles devem trocar entre si as notícias.

2. Divida os alunos em equipes e oriente-os para que criem uma representação cartográfica da expansão da exploração territorial no período colonial. Nesse mapa deste estar representado o papel da Guerra dos Emboabas.
*Érica Alves da Silva é historiadora.

Plano de aula: Brasil Colonial - Religião no Brasil Colônia

Érica Alves da Silva*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação

Introdução

A Constituição de 1988 garante aos brasileiros a liberdade de crença. Entretanto, essa garantia legal de liberdade religiosa não existiu em todos os momentos da História do Brasil. Estudar essa questão com os alunos pode ajudar a reconhecer permanências e mudanças na realidade nacional.

Objetivos

1) Reconhecer os principais objetivos da administração portuguesa no início da colonização e suas reorientações históricas no que se relaciona às questões religiosas.

2) Identificar e comparar com a situação presente a antiga oficialidade do catolicismo, como religião do Estado.

3) Reconhecer as resistências à obrigatoriedade do catolicismo e o sincretismo religioso.

Estratégias

1) Faça uma breve explanação sobre o início da colonização portuguesa no território brasileiro, saliente as motivações dos colonizadores. Essas motivações ajudam a entender as transformações sofridas ao longo do tempo no processo de colonização.

2) Discuta com os alunos o que eles achariam dos indígenas se eles fossem europeus do século 16 que aqui estivessem chegando. Proponha a mesma situação em relação aos europeus. Dessa maneira, os alunos problematizarão as dificuldades de um povo reconhecer e valorizar aquilo que lhe é diverso, principalmente em um momento como o século 16 quando esses contatos mal começavam a acontecer.

3) Analise com os alunos os artigos da Constituição de 1988 relativos às liberdades individuais. Depois realize uma pequena exposição sobre a época em que ela foi escrita. Após a leitura do texto, peça aos alunos que registrem em seus cadernos as principais semelhanças e diferenças que identificam entre os anos 1980 e o início da colonização portuguesa no Brasil.

Atividades

1) Peça que os alunos, divididos em grupos, escrevam pequenas histórias em quadrinhos, nas quais os personagens criados devem refletir aspectos do modo de vida dos indígenas no Brasil do início do século 16.

2) Durante o processo de formulação das HQs corrija possíveis erros ortográficos e também aspectos relacionados à própria estrutura das histórias em quadrinhos.
*Érica Alves da Silva é historiadora.

Plano de aula: Brasil Colonial - Confederação dos Tamoios


História do Brasil

Érica Alves da Silva*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação

ReproduçãoIntrodução

Um dos objetivos do ensino de História é o desenvolvimento do senso crítico entre os alunos. Para tanto, é preciso que os estudos sobre o passado revelem as ações dos distintos sujeitos históricos que foram silenciados. Estudar a Confederação dos Tamoios permite que os alunos percebam as diversas formas de resistência utilizadas pelos indígenas contra a escravização, desconstruindo-se a idéia de que eles não foram escravizados apenas por serem "preguiçosos" e, portanto, "não serviam para o trabalho".

Objetivos

1. Conhecer uma das formas de resistência das nações indígenas à escravização.

2. Conhecer a diversidade das culturas indígenas no Brasil durante o século 16.

3. Debater sobre o papel dos povos indígenas hoje no Brasil.

Estratégia

1. Leve à sala de aula notícias, textos ou reportagens sobre as populações indígenas no Brasil atual. Peça aos alunos que, divididos em grupos, leiam os textos (procure os que apresentem maior número de dados) e criem gráficos ou tabelas para expor aos colegas as informações.

2. Terminadas as explanações, faça perguntas que promovam o debate. Divida a sala em dois grandes grupos: um deve defender a tese de que, no presente, as condições dos indígenas são melhores do que no passado; e outro deve criticar as condições dos indígenas na atualidade. É importante que os grupos argumentem tomando por base apenas as informações coletadas no início da atividade.

3. Terminada essa etapa, analise com os alunos alguns artigos da Constituição de 1988. Debata quais foram os avanços em relação aos direitos dos indígenas e qual a participação dos grupos indígenas nesse processo.

4. Analise com os alunos a Confederação dos Tamoios. Apresente ao grupo esse fato histórico por meio de um mapa conceitual. Fale sobre a existência de diversas nacionalidades indígenas e suas respectivas características.

Atividades

1. Divida os alunos em dois grandes grupos: o primeiro deve organizar uma breve peça teatral, a fim de encenar o fato histórico estudado, dando visibilidade ao papel da Igreja Católica na derrota dos revoltosos e passando aos espectadores a versão dos indígenas; o segundo grupo também deve organizar uma apresentação teatral, mas valorizando a versão dos colonizadores.

2. Depois das apresentações, proponha questões à classe, a fim de que possam discutir sobre as diferentes versões de um mesmo fato histórico.
*Érica Alves da Silva é historiadora.

Plano de aula: Brasil Colonial - Capitanias hereditárias

História do Brasil

Luciane Cristina Miranda de Jesus*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação

Ponto de partida

ReproduçãoObjetivos

1) Conceituar as palavras ou expressões "capitanias hereditárias", "capitães", "donatários", "sesmarias" e "légua" (como unidade de medida), utilizadas no período histórico ao qual o texto se refere.

2) Compreender o que foi o sistema de capitanias hereditárias no início do período colonial brasileiro;

3) Refletir sobre a má distribuição das terras no Brasil, de maneira a estabelecer um diálogo entre passado e presente, fornecendo aos alunos, dessa forma, pistas para a compreensão do nosso próprio tempo.

Estratégias

1) Pergunte aos alunos se o Brasil foi colonizado assim que Cabral chegou aqui ou se demorou algumas décadas. A partir dessa pergunta, você saberá como anda o conhecimento prévio dos alunos.

2) É bom traçar uma linha do tempo referente ao período que se pretende estudar, facilitando assim a apreensão dos conteúdos e dos conceitos que serão desenvolvidos.

3) Escreva na lousa os novos conceitos históricos: capitanias hereditárias, capitães, donatários, sesmarias, etc.

4) Lembre-se de contextualizar a experiência portuguesa na ilhas do Atlântico, como Açores e Madeira.

5) Leve para a sala de aula o mapa do Brasil dividido em capitanias hereditárias e faça um exercício com os alunos, perguntando qual o nome do Estado brasileiro em que eles vivem atualmente, de maneira que encontrem no mapa a capitania correspondente.

6) Explique aos alunos as dificuldades encontradas pelos portugueses na tentativa de administrar as capitanias, sendo a principal delas a demarcação das terras. Lembre também que a distribuição geográfica das tribos indígenas foi ignorada, o que provocou conflitos entre portugueses e nativos.

7) Pergunte aos alunos se esse tipo de administração teria ou não alcançado sucesso. Explique a eles que, das 14 capitanias, apenas duas deram certo: a de Pernambuco e a de São Vicente.

8) A divisão das terras brasileiras em 14 capitanias influenciaria a organização da estrutura fundiária atual do Brasil. Discuta com a classe sobre a centralização das terras rurais brasileiras nas mãos de poucos proprietários e sobre o crescimento dos movimentos sociais que lutam pela reforma agrária.

9) O texto proposto para leitura também permite o estudo de temas transversais, sugeridos pelos PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais), como, por exemplo, as questões ambientais: a exploração de pau-brasil data do período das capitanias hereditárias - e tornou-se tão abusiva que, em 1560, Portugal criou uma lei estabelecendo a pena de morte para todos os que derrubassem as árvores sem autorização.
*Luciane Cristina Miranda de Jesus é formada em história pela Universidade de São Paulo e professora dessa disciplina na rede particular de ensino do Estado de São Paulo.
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