CANCIÓN POR LA UNIDADE DE LATINO AMÉRICA. PABLO MILANÊS E CHICO BUARQUE

E quem garante que a História
É carroça abandonada
Numa beira de estrada
Ou numa estação inglória

A História é um carro alegre
Cheio de um povo contente
Que atropela indiferente
Todo aquele que a negue

É um trem riscando trilhos
Abrindo novos espaços
Acenando muitos braços
Balançando nossos filhos


domingo, 7 de agosto de 2011

O povoamento da América e suas teorias



Murilo Benevides de Oliveira
Faculdade Tecnologia e Ciências EaD


Sabe-se que o hominídeo surgiu no continente africano a cerca de mais de um milhão de anos, e só após a evolução da espécie migraram para outras partes do planeta. No continente americano, várias teorias apontaram para a chegada do homo sapiens através do Estreito de Bering, ao norte do continente, entretanto, devido ao avanço da tecnologia, a intensidade dos estudos arqueológicos e a descoberta de objetos mais antigos encontrados ao sul, surgiram novas teorias para explicar o povoamento das Américas.

As novas teorias não negam a utilização do Estreito de Bering para o povoamento da América e sim apontam novas possibilidades de rotas para a chegada do hominídeo ao continente. Para alguns cientistas como é o caso de Maria Beltrão e Niède Guidon, há uma possibilidade de ligação entre a África do Sul e a América do Sul provocada por uma glaciação que produziu ilhas entre a África e o Brasil. Para o antropólogo francês Paul Rivet, o povoamento da America aconteceu em dois períodos, primeiro vindos da Austrália antes de Beringia e um pouco mais tarde vindos da Melanésia.

Entretanto, para alguns cientistas, a possibilidade do domínio da navegação feita pelos hominídeos é praticamente nula, fato que impossibilita a rota transatlântica. Outra tese que vai de encontro com as novas teorias é o modelo “Clovis-first” elaborada pelos nortes-americanos e, em razão do peso intelectual dos Estados Unidos na produção científica mundial, ele tem sido imposta de forma unilateral por cientistas da América do Norte para todo o continente.

O fato é que a cada ano que passa é feitas novas descobertas, e novas tese são elaboradas cada vez com mais precisão, entretanto, as interferências políticas-ideológicas que acabam protelando o progresso das pesquisas ainda são uma realidade no meio científico.

2 comentários:

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