Tema: Hierarquia social
Murilo Benevides de Oliveira
Faculdade Tecnologia e Ciências EaD
Na formação das primeiras civilizações da antiguidade, os chefes de estado basicamente se autodenominavam um enviado de deus, ou até mesmo, o próprio deus vivo, e acabavam monopolizando o poder supremo sobre a população. Porém, dentre as diversas civilizações antigas é possível identificar diferenças de poder e as estruturas das classes sociais, determinadas pela hierarquia de um poder não apenas religioso como também patriarcal de descendência, militar, ou por acumulação de riquezas, fato que sempre colocava o restante da grande maioria da sociedade em situação submissa às classes dominantes.
Na civilização egípcia, por exemplo, o faraó se autodenominou rei e deus dos egípcios. Abaixo do faraó o poder se dividia entre os sacerdotes, os altos funcionários, os monarcas, os escribas e os guerreiros, que detinham privilégios e estavam acima do restante da população, que era composta pelos artesãos, comerciantes e camponeses. Submissos a todas estas classes estavam os escravos. Esta última, no entanto, foi identificada praticamente em todas as civilizações da antiguidade.
A hierarquia das classes sociais egípcias pode até servir de base para a maioria das civilizações da antiguidade, que por sua vez podem ser divididas respectivamente entre o poder religioso, por acumulação de riquezas e/ou pelo poder militar. O restante da população se dividia entre os trabalhadores não descendentes, estrangeiros e escravos.
Apesar do poder teocrático predominar na maioria das civilizações antigas, a hierarquização das classes sociais dos povos helenos ganhou destaque por suas características peculiares.

Já na cidade-estado de Esparta, o poder foi caracterizado pelo militarismo e pela descendência, pois apenas os espartanos (descendentes dos dórios) poderiam participar da vida pública, eles detinham o poder e vários benefícios sobre as outras classes. Os periécos (como ficaram conhecidos os aqueus) eram livres, mas não tinham direitos políticos. Possuíam terras, mas eram obrigados a pagar impostos sobre elas. No exército não passavam de soldados de infantaria. E, por fim, os hilotas (descendiam dos messênios e de outros povos conquistados) eram escravos pertencentes ao Estado e cultivavam as terras dos espartanos.
Apesar das características excludentes das sociedades antigas, nenhuma delas se comparou à sociedade de castas introduzida pelo povo hindu. O sistema de endogamia era a base fundamental para a manutenção da existência das castas, que, por sua vez, era proveniente do deus Brahma, a divindade criadora do universo.

Diante de todas as diversidades hierarquias da sociedade antiga é possível identificar o poder e a opressão de parte de classes sociais, representada pela aristocracia eclesiástica ou patriarcal, sobre povos vencidos em batalhas, que foram submetidas à servidão e denominados escravos da civilização.
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