CANCIÓN POR LA UNIDADE DE LATINO AMÉRICA. PABLO MILANÊS E CHICO BUARQUE

E quem garante que a História
É carroça abandonada
Numa beira de estrada
Ou numa estação inglória

A História é um carro alegre
Cheio de um povo contente
Que atropela indiferente
Todo aquele que a negue

É um trem riscando trilhos
Abrindo novos espaços
Acenando muitos braços
Balançando nossos filhos


quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Congresso de Viena

Depois de vencerem Napoleão, as grandes potências europeias realizaram em Viena um congresso com o propósito de reformular o mapa político europeu, procurando tirar, cada um para si, o máximo proveito do desmoronamento Napoleônico.
Os principais responsáveis pelas decisões tomadas nesse congresso foram: Metternich, da Áustria; Castlereagh, da Inglaterra; Alexandre I, da Rússia; Humboldt, da Prússia; e talleyrand, da França.
O prícipe austríaco Metternich a figura de maior destaque do encontro, defendia, por exemplo, a imediata restauração do absolutismo e a repartição dos territórios conquistados por Napoleão.
Com base nessas ideias, realizou-se uma nova divisão do mapa europeu. Tal divisão, como era de se esperar, beneficiou os novos senhores da Europa, especialmente a Áustria e a Inglaterra, não levando em consideraçãos os interesses nacionais das regiões divididas.
Os estados italianos, por exemplo, permaneceram divididos, alguns deles sobre o domínio austríaco. Os numerosos estados alemães, associados na Confederação Germânica, ficaram subordinados à Áustria e a Prússia.
Outra decisão fundamental do Congresso de Viana foi a adoção do Princípio da Legitimidade, defendido por Talleyrand com o objetivo de evitar que a França fosse punida e ocupada pelos vencedores.
Pelo Princípio da Legitimidade, cada país europeu deveria ser governado pela mesma dinastia que ocupava o trono antes de 1789 e recuperar os mesmos domínios que possuía na época. Com base nesses princípios Luís XVIII voltou a governar a França.
Consciente de que não era possível restaurar a antiga ordem por meios pacíficos, o Czar Alexandre I da Rússia propôs a formação da Santa Aliança.
Essa organização nasceu em setembro de 1815, quando os monarcas da Áustria, Rússia e Prússia assinaram umpacto comprometendo-se com a defesa mútua.
Em nome da "paz da caridade e da justiça", os exércitos da Santa Aliança julgavam-se com o direito de intervir em todo e qualquer país onde estivessem ocorrendo movimentos de caráter liberal e nacional.
A Santa Aliança tinha, por exemplo, o firme propósito de impedir a independência dos países da América latina.

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