CANCIÓN POR LA UNIDADE DE LATINO AMÉRICA. PABLO MILANÊS E CHICO BUARQUE

E quem garante que a História
É carroça abandonada
Numa beira de estrada
Ou numa estação inglória

A História é um carro alegre
Cheio de um povo contente
Que atropela indiferente
Todo aquele que a negue

É um trem riscando trilhos
Abrindo novos espaços
Acenando muitos braços
Balançando nossos filhos


sábado, 3 de dezembro de 2011

O poder hierárquico das classe e os escravos da antiga civilização

A ESTRUTURA DO PODER NAS CIVILIZAÇÕES DA ANTIGUIDADE
Tema: Hierarquia social

Murilo Benevides de Oliveira
Faculdade Tecnologia e Ciências EaD

Na formação das primeiras civilizações da antiguidade, os chefes de estado basicamente se autodenominavam um enviado de deus, ou até mesmo, o próprio deus vivo, e acabavam monopolizando o poder supremo sobre a população. Porém, dentre as diversas civilizações antigas é possível identificar diferenças de poder e as estruturas das classes sociais, determinadas pela hierarquia de um poder não apenas religioso como também patriarcal de descendência, militar, ou por acumulação de riquezas, fato que sempre colocava o restante da grande maioria da sociedade em situação submissa às classes dominantes.

Na civilização egípcia, por exemplo, o faraó se autodenominou rei e deus dos egípcios. Abaixo do faraó o poder se dividia entre os sacerdotes, os altos funcionários, os monarcas, os escribas e os guerreiros, que detinham privilégios e estavam acima do restante da população, que era composta pelos artesãos, comerciantes e camponeses. Submissos a todas estas classes estavam os escravos. Esta última, no entanto, foi identificada praticamente em todas as civilizações da antiguidade.

A hierarquia das classes sociais egípcias pode até servir de base para a maioria das civilizações da antiguidade, que por sua vez podem ser divididas respectivamente entre o poder religioso, por acumulação de riquezas e/ou pelo poder militar. O restante da população se dividia entre os trabalhadores não descendentes, estrangeiros e escravos.

Apesar do poder teocrático predominar na maioria das civilizações antigas, a hierarquização das classes sociais dos povos helenos ganhou destaque por suas características peculiares. 

Na cidade-estado de Atenas, por exemplo, a democracia foi denominada “o governo do povo para o povo”, ou seja, o poder estabelecido na cidade era proveniente de uma escolha feita pelos cidadãos. No entanto, apenas uma minoria relativa à sociedade fazia parte da classe dos cidadãos, denominados Eupátridas, ou seja, homens ateniense. Os Metecos eram os estrangeiros, dedicavam-se a atividades como o comércio e o artesanato, não podiam possuir terras e nem participar da vida pública. Os escravos eram prisioneiros de guerra ou filhos de escravos, trabalhavam em diversas atividades servis.

Já na cidade-estado de Esparta, o poder foi caracterizado pelo militarismo e pela descendência, pois apenas os espartanos (descendentes dos dórios) poderiam participar da vida pública, eles detinham o poder e vários benefícios sobre as outras classes. Os periécos (como ficaram conhecidos os aqueus) eram livres, mas não tinham direitos políticos. Possuíam terras, mas eram obrigados a pagar impostos sobre elas. No exército não passavam de soldados de infantaria. E, por fim, os hilotas (descendiam dos messênios e de outros povos conquistados) eram escravos pertencentes ao Estado e cultivavam as terras dos espartanos.

Apesar das características excludentes das sociedades antigas, nenhuma delas se comparou à sociedade de castas introduzida pelo povo hindu. O sistema de endogamia era a base fundamental para a manutenção da existência das castas, que, por sua vez, era proveniente do deus Brahma, a divindade criadora do universo.
Segundo alguns estudiosos, a casta dos Brâmanes (sacerdotes e letrados) estavam acima das demais e deveriam ser reverenciados. Os xátrias (guerreiros) estariam no segundo escalão, ocupavam altos postos militares e na sua maioria eram governantes do tradicional sistema social védico-hindu. Os vaixás (agricultores, pastores e comerciantes), apareciam no terceiro escalão, porém detinham toda a riqueza da sociedade, eram os únicos que podiam praticar a cobiça. Os shudras (servos) formaram a quarta e mais baixa das castas, constituída por aqueles que nasciam para servir. Abaixo de todas as castas os dalits (intocáveis ou impuros), não foram se quer considerados uma casta, sua posição na sociedade era tão baixa, que sua sombra era proibida de tocar nas castas superiores.

Diante de todas as diversidades hierarquias da sociedade antiga é possível identificar o poder e a opressão de parte de classes sociais, representada pela aristocracia eclesiástica ou patriarcal, sobre povos vencidos em batalhas, que foram submetidas à servidão e denominados escravos da civilização.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

E aê? Gostou do texto? Não? Mas fique a vontade para fazer sua crítica.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Sites e Blogs