CANCIÓN POR LA UNIDADE DE LATINO AMÉRICA. PABLO MILANÊS E CHICO BUARQUE

E quem garante que a História
É carroça abandonada
Numa beira de estrada
Ou numa estação inglória

A História é um carro alegre
Cheio de um povo contente
Que atropela indiferente
Todo aquele que a negue

É um trem riscando trilhos
Abrindo novos espaços
Acenando muitos braços
Balançando nossos filhos


sábado, 12 de março de 2011

O governo de Napoleão

Napoleão Bonaparte governou por quase 15 anos. Seu governo pode ser dividido em duas grandes fases. O Consulado e o Império

O Consulado (1799 - 1804)
Logo após a sua ascensão ao poder, Napoleão ordenou que voltasse às pressas, uma nova constituição através da qual instituiu-se um novo regime o consulado.
De acordo com esta constituição, a nação devia ser chefiada por três cônsules,designados por u período de dez anos. De fato o poder passou às mãos do primeiro-cônsul, Napoleão Bonaparte. Cabia a ele nomear ministros e parte dos parlamentares, propor leis, dirigir o exército, declarar a guerra e firmar a paz. Seus poderes equivaliam, portanto, ao de um ditador.
Buscando soluções para os sérios problemas econômicos em que a França se via mergulhada, o primeiro-cônsul tomou uma série de importantes medidas:
* Criou o Banco da França (1800);
* Ativou a industrialização francesa, criando a Sociedade de Fomento à Industria Nacional e aumentando as taxas alfandegárias sobre os artigos importados;
* Utilizou o dinheiro arrecadado para a dar início à construção de importantes obras públicas como estradas, pontes e drenagem de pântanos.
O Consulado adotou também uma nova política religiosa. Assinou com a igreja Católica uma Concordata em 1801 que reconhecia o catolicismo como a religião da maioria dos franceses e admitia a liderança espiritual do Papa sobre o clero da França. Em compensação, o Papa reconhecia o confisca dos bens da igreja e o direito de Napoleão nomear os Bispos.
No plano externo, o Consulado enfrentou e venceu uma outra coligação estrangeira contra a França e assinou acordos de paz com a Áustria, a Rússia e a poderosa Inglaterra (1802).
Os Três cônsules eram chefiados por (Napoleão, Roger Ducos e Emmanuel Sieyés).
O Código Civil, conhecido como Código Napoleônico. Esse documento possuía cerca de 2 mil artigos, dos quais oitocentos regulamentavam e garantiam a propriedade privada e apenas sete referiam-se ao trabalhador.
A revitalização da economia francesa, a eficiência da nova administração e o estabelecimento da paz entre a França e seus tradicionais inimigos externos deram uma grande prestígio a Napoleão Bonaparte.
Valendo-se de sua crescente popularidade, Napoleão aumentou enormemente seus poderes. Por meio de plebiscito realizado em1802, tornou-se Cônsul-vitalício, com direito a indicar o seu sucessor. Dois anos depois com um novo plebiscito (precedido de intensa propaganda governamental), foi aclamado imperador dos franceses por cerca de quatro milhões de eleitores (um total de 60%).

O Império (1804 - 1815)
Como imperador, Napoleão Bonaparte criou novos impostos e aumentou os já existentes sem fazer qualquer consulta ao poder legislativo; distribuiu os mais altos cargos do império aos membros de sua família; suprimiu a liberdade individual e a de pensamento (introduzindo a censura previa a jornais , livros e de mais publicações); perseguiu com violência os inimigos políticos; e passou a utilizar a educação e a religião para se auto promover.
Na economia, favoreceu a implantação do capitalismo através de medidas que apoiavam a indústria e a agricultura comercial. Também mandou construir obras monumentais que, embora consumissem grande somas, aumentavam o nível de empregos no país.

sábado, 5 de março de 2011

Expancionismo napoleônico

Ao se industrializar e projetar-se economicamente, a França passou a representar uma séria ameaça para a Inglaterra, que naquela época era a maior potência industrial do mundo.
A rivalidade entre as duas nações também era alimentada pela política militarista do Império francês, cujo o principal objetivo era a conquistar de novos mercados Europeus.
Para enfrentar a França de Napoleão, a Inglaterra coligou-se à Áustria e à Prússia, países governados por monarquias absolutistas que desejava impedir o avanço dos ideais da Revolução Francesa em seus territórios.
Nesse contexto, em outubro de 1805, Napoleão tentou medir forças com os ingleses no mar, mas a frota francesa foi destroçada pela esquadra do almirante Nelson na Batalha de Trafalgar.
Em compensação, um mês e meio depois, no continente, o exército napoleônico venceu a Áustria na Batalha de Austerlitz e, no ano seguinte, dobrou a Prússia vencendo a Batalha de Lena.
Em seguida Bonaparte decretou o Bloqueio Continental, pelo qual todos os países do continente europeu ficavam proibidos de negociar com a Inglaterra e de receber navios ingleses em seu portos. por esse bloqueio, os franceses esperavam provocar a falência da indústria e do comércio da Inglaterra.
No ano de 1807, o imperador francês obteve outro sucesso militar e diplomático: depois de perseguir e derrotar os russos em território polonês, obrigou o Czar Alexandre I a assinar o Tratado de Tilsit.
Por esse acordo, a Rússia comprometia-se a respeitar o bloqueio econômico imposto à Inglaterra e reconhecia a hegemonia francesa na Europa.
Em quanto isso, em Portugal, o governo do príncipe D. João fazia um jogo dúbio: Oficialmente não opunha ao Bloqueio Continental, mas às escondidas, continuava a permitir a entrada de mercadorias inglesas em seus portos.
Ao saber que o pequeno e empobrecido reino de Portugal continuava com a Inglaterra, Napoleão ordenou que invadissem. Diante disso, a corte portuguesa mudou-se para o Brasil.
Ao receber D. João e sua comitiva em 1808, o Rio de Janeiro passou a ser a sede do governo português. Isso criou as condições para o início do processo de independência do Brasil

quinta-feira, 3 de março de 2011

Declínio e o fim do Império napoleônico

General Kutuzov durante a batalha de Borodino
Embora continuasse alargando suas fronteiras até o ano de 1812, o império napoleônico enfrentava sérios problemas para manter as regiões conquistadas.
Na Espanha por exemplo, a população nunca aceitou o fatos de Napoleão ter tomado o trono da Espanhol à força para entrega-lo ao seu irmão mais velho, José Bonaparte, em 1808. Os espanhóis reagiram combatendo os invasores franceses como podiam: Por meios de guerrilhas. Essa reação popular foi intensa que Napoleão viu-se obrigado a devolver o trono espanhol à família real.
Outro fato que contribuiu para o declínio do império napoleônico foi que o bloqueio continental não surtiu efeito desejado. Enquanto os ingleses mantinham as vendas dos seus produtos para Europa por meios de contrabando, os países da Europa Continental - nações predominante agrária -, ao contrário, acumulavam em seus armazéns grandes estoques de gêneros primários que antes eram vendidos para a Inglaterra. A Rússia, por exemplo, vinha tendo enormes prejuízos por está proibida de vender seus estoques de trigo e madeira para os ingleses, por essa razão, quebrou o compromisso com a França e voltou a negociar com a Inglaterra.
Napoleão respondeu a essa desobediência invadindo a Rússia em 1812, com 600 mil soldados e 180 mil cavalos.
Inicialmente o poderoso exército francês pela imensidão do território russo no encalço de seus adversários, julgando que os venceria com facilidade. Os russos evitaram o corpo a corpo e usaram a tática da "terra arrasada". Ou seja, à medida que se retiravam destruíam as lavouras e tudo aquilo que pudesse ser útil aos invasores.
Finalmente, em setembro daquele mesmo ano,depois de vencer a Batalha de Borodino, Napoleão chegou a capital, Moscou. Para a sua surpresa, a cidade queimava numa imensa fogueira causada pelos próprios moscovistas. Mesmo assim, permaneceu ali por mais um mês, esperando que os russos se rendessem. Esperou em vão.
Com o rigoroso inverno do norte da Europa, Napoleão ordenou a retirada das suas tropas e, no longo caminho de volta, mais de 5000 mil soldados franceses morreram de frio, fome ou vitimados por ataques russos.
Esse grande fracasso militar contribuiu para quebrar o mito de invencibilidade de Napoleão. poucos meses depois, seus tradicionais adversários, Inglaterra, Áustria, Rússia e Prússia, aliaram-se novamente para combate-lo.
Em 1813, nas proximidades da cidade alemâ de Leipzig, os exércitos aliados praticamente aniquilaram as forças napoleônicas. No ano seguinte, invadiram a França e ocuparam Paris, sua capital.
Diante disso, Napoleão foi forçado a abdicar. Como consolo, ganhou o direito de governar a ilha de Elba, no mar Mediterrâneo, e de ter mil soldados sob suas ordens.

O governo dos cem anos
 
Com a queda de Napoleão, a monarquia foi restaurada e o trono francês foi ocupado por Luís XVIII, irmão de Luís XI, que fora guilhotinado pela Revolução.
No início de 1815, aproveitando-se da enorme impopularidade do novo rei, Napoleão fugiu de Elba, acompanhado de oitocentos homens, e desembarcou na França, onde foi recebido como herói. Enquanto avançava em direção a Paris, obteve, inclusive, o apoio das tropas reais que tinham sido envolvidas para prende-lo. diante disso, Luís XVIII abandonou o trono e fugiu do país.
Entrando triunfalmente na capital francesa, Napoleão assumiu o governo imediatamente. Dessa vez, entretanto, permaneceu no poder por pouco mais de três meses. Por isso, essa nova fase do seu governo é conhecida como o Governo dos Cem Dias.
Ao saberem da volta do ex-imperador, os países aliados reuniram mais de 1 milhão de soldados sob o comando do duque de Wellington e derrotaram definitivamente os franceses na Batalha de Waterloo, travada na Bélgica, em 18 de julho de 1815. Aprisionado, Napoleão foi mandado para Santa Helena, uma Ilha minúscula localizada no Atlântico, onde permeneceu até a morte, em 1821.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Sites e Blogs